quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

CONSCIÊNCIA PESADA

Sentou-se inconfortavelmente na pontinha do banco, tipo incomodado com algo, pois não parava de olhar para ambos os lados. De repente soa o sinal sonoro do fecho das portas, levanta-se num ápice e dirige-se para uma delas ainda aberta, mas antes que pudesse sair, ela fechou-se. Frustrado, sentou-se, desta vez mais ao fundo da carruagem, mudando indecisamente de lugar, preocupado com o seu campo de visão. Pois. Cá para mim, não tinha bilhete.

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